Amor de verdade

16/09/2019 | Mensagens, Pastores visitantes

Mário Preto – domingo, 15/9/2019

Texto bíblico: João 14.21-23; Mt 28.18-20

Você ama a Deus? De verdade? Há uma forma simples de saber:

Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama… Se alguém me ama, obedecerá à minha Palavra. (Jo 14.21,23)

Ações falam mais alto que palavras. Se não houver coerência entre o que se diz e o que se faz, as declarações de amor mais bonitas perdem todo o seu valor. Assim, você consegue realmente provar que ama a Deus?

É preciso se avaliar constantemente nesse sentido. O ser humano pode recorrer a três réguas para isso, mas só a terceira é de fato confiável, absoluta e perfeita:

a) a primeira régua é a autoavaliação por critérios pessoais;
b) a segunda régua é a avaliação virtual, isto é, a comparação com outras pessoas e com os critérios do mundo;
c) a terceira régua é a avaliação feita pelo Espírito Santo, que nos mostra nossa verdadeira natureza e realidade.

Se você não é o maior pecador que você conhece, então você não se conhece de fato.

Portanto, quem diz que ama a Deus precisa obedecer às suas ordens. Amor é ação, atitude:

O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (1Co 13.4-7).

Todos esses verbos envolvem ação e relacionamento com o próximo. No entanto, a ordem de Deus para “Amar o próximo como a si mesmo” é antinatural para o ser humano. Esse conflito resolve-se com atitudes intencionais de amor. P.ex.: há alguém que você não consegue amar? Comece a orar por essa pessoa. Orar por ela é uma ação de amor, que independe do sentimento e pode até transformá-lo.

Em relação a Deus, a demonstração prática mais clara do nosso amor por ele é unir-nos ao que ele quer fazer e está realizando. Seu plano está bem claro em uma ordem:

Jesus aproximou-se deles e disse: “Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos (Mateus 28.18-20)

Um experiente pastor já disse que a Grande Comissão (ir, fazer discípulos, batizar, ensinar) seria impossível se não fosse emoldurada por duas garantias de Jesus:

– “Foi-me dada toda autoridade nos céus e na terra…”
– “Estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos”.

Para obedecer, precisamos do poder de Jesus

Sem a capacitação dada pelo Espírito Santo, não conseguimos de fato realizar sua vontade, justamente porque suas ordens vão contra a natureza humana. Também podemos dizer que, se tivermos o poder de Jesus por intermédio do Espírito Santo, falar dele será algo natural. Seremos impelidos a falar.

• Você ora por alguém e se preocupa em “ser Jesus” na vida dessa pessoa?

Realizar a Grande Comissão é agir para impactar o próximo

Fazer discípulos é falar sobre Jesus, é lançar a semente de forma intencional. Ao mesmo tempo, é confiar que os resultados virão por obra do Senhor.

Há muitas formas de fazer isso. A Jevam usa como lema a tríade “Ore! Vá! Contribua!” É errado pensar que uns são chamados para orar, outros para ir e outros ainda para ofertar. O chamado é igual para todos e pode ser realizado por todos.

Para acrescentar pessoas ao Corpo de Cristo, é preciso buscá-las

O cristão precisa ir ao encontro de quem ainda não tem Jesus. Precisa sair das quatro paredes do templo e buscar o perdido, trazê-lo para dentro. O modelo antigo de evangelizar promovendo cultos evangelísticos dentro da igreja não atende a ordem de “ir”.

Quando se sabe o final da história, as dificuldades do caminho têm um peso diferente. Isso muda a forma de encarar a vida. O cristão sabe o final da sua história, e isso deve incendiar seu testemunho e a forma de lidar com as pessoas à sua volta.

Que legado você vai deixar?
O que você quer fazer com os anos de vida
que lhe restam?