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Vitoriosos na batalha

16/11/2020 | Mensagens, Pr Wilson Greve, Série em Efésios

Série Efésios 31

Texto bíblico básico: Efésios 6.14-20

O texto em estudo descreve a “armadura espiritual”. A imagem que Paulo evoca aqui é a do soldado romano com seu equipamento de batalha. Portanto, essa armadura de que se fala aqui não representa nada de mágico ou sobrenatural, mas é uma simples ilustração dos recursos que Deus nos oferece para levarmos uma vida espiritual vitoriosa. A introdução para esse tema está nos quatro versículos anteriores ao nosso texto básico – Ef 6.10-13:

Fortaleçam-se no Senhor e na força de seu poder, pois a nossa luta não é contra pessoas, mas contra os dominadores deste mundo, contra as forças espirituais nas regiões celestiais. Por isso vistam a armadura de Deus para que possam resistir firmes depois de terem feito tudo.

A ideia-chave aqui é manter-se firme, atento e pronto para enfrentar Satanás, nosso extraordinário inimigo. Paulo passa então a descrever as diversas peças da armadura: cinto (verdade) / couraça (justiça) / calçados (o evangelho) / escudo (fé) / capacete (salvação) / espada (palavra).

O cinto da verdade

O cinto fixa a vestimenta e evita que ela fuja ao controle, permitindo um combate sem interferências indevidas. Mas o que seria a verdade? Seria cultivar uma vida íntegra e honesta? Também, mas aqui não se trata disso – trata-se da verdade da palavra de Cristo, tal como Jesus disse em Jo 8.31-32:

Disse Jesus aos judeus que haviam crido nele: “Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará”.

A palavra da verdade proporcionará segurança em meio aos combates espirituais – situações como a que Paulo descreve em At 20.29-31:

Sei que, depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês e não pouparão o rebanho. E dentre vocês mesmos se levantarão homens que torcerão a verdade, a fim de atrair os discípulos. Por isso, vigiem! Lembrem-se de que durante três anos jamais cessei de advertir a cada um de vocês disso, noite e dia, com lágrimas.

Trata-se de não permitir distorções da verdade encontrada na palavra de Deus.

A couraça da justiça

A função da couraça é proteger os órgãos vitais no peito e no ventre. Segundo se pensava da época, nossas entranhas seriam a sede dos nossos sentimentos e da personalidade, e é perigoso apoiar-se nos sentimentos. Não é neles que se encontra a nossa justiça, mas no sacrifício de Jesus:

Deu-nos vida juntamente com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões — pela graça vocês são salvos. Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie (Ef 2.5,8-9).

É um alerta para os ataques de Satanás destinados a nos desviar – é a confiança na graça de Deus.

Calcem os pés com o evangelho da paz

As sandálias do soldado romano eram resistentes e bem ajustadas aos pés para permitir correr e vencer obstáculos com segurança e proteger contra armadilhas. A sola era munida de cravos salientes para proporcionar firmeza.

O modo mais fácil de nos inutilizar é a inconsistência – a insegurança de não saber o que, afinal é certo e verdadeiro. É importante conhecer bem a Bíblia para ficar firme. Paulo ensina sobre isso:

O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo (Ef 4.14-15).

A Bíblia não é um mero livro de consulta, mas deve ser praticada. Precisamos de uma alimentação espiritual sólida. 1 Pedro 3.15 diz a esse respeito:

Santifiquem Cristo como Senhor no coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês.

As peças da armadura citadas até aqui são fixas no corpo, mas há outras que são móveis, para serem usadas como recursos ativos no combate. A recomendação é: usem todas as armas à disposição!

O escudo da fé

O escudo era um objeto de grande porte, atrás do qual o soldado podia proteger-se dos ataques das armas inimigas. Faz parte do nosso escudo a convicção sobre a validade da palavra de Deus e a confiança nela:

Sabemos que somos de Deus e que o mundo todo está sob o poder do Maligno. Sabemos também que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento para que conheçamos aquele que é o Verdadeiro. E nós estamos naquele que é o Verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna (1Jo 5.19-20).

Aquele que sonda os corações conhece a intenção do Espírito, porque o Espírito intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus. Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito. Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos (Rm 8.27-29).

Estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor (Rm 8.38-39).

O capacete da salvação

O capacete protege a cabeça, sede da nossa mente. Se não tivermos clareza na mente sobre a palavra de Deus, seremos enganados. Conhecer esta verdade ajuda a se manter firme em pé:

Se Cristo está em vocês, o corpo está morto por causa do pecado, mas o espírito está vivo por causa da justiça, e se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em vocês, aquele que ressuscitou a Cristo dentre os mortos também dará vida a seus corpos mortais, por meio do seu Espírito, que habita em vocês. Portanto, irmãos, estamos em dívida não para com a carne, para vivermos sujeitos a ela (Rm 8.10-12).

Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno (2Co 4.16-18).

A espada do Espírito – a palavra de Deus

Sem a ação do Espírito Santo, a Bíblia não seria nada. A orientação dele é decisiva:

Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra (2Tm 3.16-17).

Quem dentre os homens conhece as coisas do homem, a não ser o espírito do homem que nele está? Da mesma forma, ninguém conhece as coisas de Deus, a não ser o Espírito de Deus. Nós, porém, não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito procedente de Deus, para que entendamos as coisas que Deus nos tem dado gratuitamente. Delas também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito, interpretando verdades espirituais para os que são espirituais (1Co 2.11-13).

A Bíblia não é um amuleto – sua mensagem precisa ser praticada!

Finalizando, permaneçam firmes por meio da oração!

Não se trata de recitação de rezas, e o que importa não é o tempo gasto, mas o relacionamento real com o Senhor que ouve nossas súplicas.

Domingo, 15/11/2020 – Pr. Wilson Greve


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Culto - 19h
Apenas presencial

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