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As marcas da ressurreição

05/04/2021 | Cultos especiais, Mensagens, Pastores visitantes

Texto bíblico básico: Lucas 24.7-8

Depois de os discípulos de Jesus passarem por tantas experiências contraditórias naquela última semana – demonstrações de autoridade de Jesus, perseguições, a angústia no Gestêmani, a traição de Judas, a renúncia de Jesus a se defender no julgamento, a negação de Pedro, depois a crucificação e morte de Jesus e, final-mente, aquela notícia de sua ressurreição, eles deveriam estar bastante confusos.
Assim, mesmo depois de Jesus se revelar pessoalmente a eles, decidem voltar à sua rotina de pescadores e, quem sabe, esquecer tudo aquilo.
É compreensível esse anseio de desejar livrar-se de tanta agitação e insegurança e poder voltar a assumir uma vida rotineira e tranquila.

Entretanto, a ressurreição de Jesus deixou algumas marcas importantes que acabaram reorientando decisivamente a vida deles, e podem fazer o mesmo conosco.

A primeira marca da ressurreição de Jesus é uma viva esperança para a nossa vida:

Em situações difíceis e confusas como também esta que todos estamos passando com a pandemia, o mundo tende a perder a esperança e a cair no desespero. Pedro, porém, o discípulo que mais representa aquela confusão (parte para o ataque … nega Jesus: “Não conheço o homem” … desiste: “Vou pescar…”) tem o seguinte recado para nós:

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos para uma herança que não pode ser destruída, que não fica manchada, que não murcha e que está reservada nos céus para vocês que são guardados pelo poder de Deus mediante a fé, para a salvação preparada para ser revelada no último tempo (1Pe 1.3-5).

Será que percebemos essa esperança e a cultivamos?

A segunda marca da ressurreição é perseguição para quem é cristão.

Jesus nunca prometeu aos seus discípulos uma vida de rotina tranquila. Logo depois da formação da primeira igreja em Jerusalém, os cristãos passaram a ser perseguidos pelo Sinédrio. Atos 8 informa que então se dispersaram e passaram a divulgar o evangelho por toda parte. Também ali passaram a ser perseguidos, primeiro pelos fanáticos judeus, por motivos religiosos, e depois pelos romanos, por motivos políticos. A primeira vítima foi Estêvão, e também consta que Pedro tenha morrido crucificado, cumprindo o que Jesus havia requerido – de seus seguidores tomarem a sua cruz.

Por que Deus permite ou faz isso? A intenção é purificar e santificar o seu povo – e os exemplos se seguem ao longo de toda a História cristã, desde os primeiros 200 anos no Império Romano até as perseguições por fanáticos não-cristãos e pe-las ditaduras de esquerda e direita nos nossos tempos.

Enquanto nós desejamos tranquilidade, somos desafiados a fortalecer a nossa confiança em Cristo por meio do sofrimento.

Se hoje não somos perseguidos no Brasil, por que será?

A terceira marca da ressurreição é o fim do domínio da morte.

Tendemos a ter medo da morte, mas Deus nos desafia a viver em comunhão com ele confiando no poder da ressurreição de Cristo, lembrando que a nossa morte física é apenas uma transição para a vida eterna.

Paulo diz o seguinte sobre isso:

Sabemos que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele. Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vocês considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus (Rm 6.9-11).

O modo de superarmos esse medo é saturarmos nossa mente com a palavra de Deus ocupando-nos intensamente com ela (a propósito: o plano de leitura da Bíblia em um ano que a IBASP está oferecendo é uma boa ajuda para isso).

Que a palavra de Cristo habite ricamente em vocês (Cl 3.16).

A quarta marca da ressurreição é que Cristo intercede continuamente por nós:

Também o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza. Porque não sabemos orar como convém, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. … Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu, ou melhor, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós (Rm 8.26,34).

Somos constantemente expostos a toda espécie de impureza e nos contaminamos, mas o Espírito Santo habita em nós e assim acompanha a nossa vida a cada momento, purificando-nos por meio da sua intercessão e orientação:

Assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo na corrupção, ressuscita na incorrupção. Semeia-se em desonra, ressuscita em glória (1Co 15.42).

A quinta marca da ressurreição é a pregação do evangelho:

Quando na manhã da Páscoa as mulheres seguidoras de Jesus foram ao túmulo, encontraram este aberto e um anjo que as informou de que Jesus havia ressuscita-do, lembrando-as de que o próprio Jesus já havia predito isso.

Então elas se lembraram das palavras de Jesus e, voltando do túmulo, anunciaram todas estas coisas aos onze e a todos os outros que estavam com eles (Lc 24.8-9).

Mais tarde, após o Pentecostes o no poder do Espírito Santo, os discípulos disseram aos seus perseguidores:

Não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos (At 4.20).

Nosso desafio é tornar essas marcas realidade em nossa vida:
• Manter uma viva esperança;
• Ser fiéis a Cristo mesmo se isso implicar perseguição;
• Confiar em que Cristo venceu a morte;
• Confiar em que Cristo sempre intercede a nosso favor e que o Espírito Santo nos habilitará a uma vida pura e santa;
• Pregar o evangelho a todo o mundo.

Pr Reinaldo Costa – domingo, 4/4/2021


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