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A mulher que (não) quero ser

13/03/2023 | Cultos especiais, Mensagens, Pastores visitantes

Texto bíblico básico: Provérbios 31 e outros

O texto bíblico indicado acima refere-se à mulher “virtuosa”. O que significa isso? Poderíamos chamá-la também de “guerreira gentil”. O quadro a seguir mostra algumas qualidades que a caracterizam:

Na Bíblia hebraica, o texto que segue imediatamente a Pv 31 é o livro de Rute, que apresenta um exemplo vivo daquilo que Pv 31 descreve.

O que Deus deseja de nós é alto desempenho. Jesus diz a esse respeito:

Quando vocês produzem muito fruto, trazem grande glória a meu Pai e demonstram que são meus discípulos (Jo 15.8).

Três objetivos de Deus para a mulher que serve ao Senhor

1) Relevância: Que suas atitudes não seja fúteis, mas tenham substância.
2) Eficiência: Que seu procedimento seja tal que traga resultados.
3) Influência: Que seus atos induzam outras pessoas a agir bem de forma semelhante.

O alvo de toda mulher cristã

Ser uma mulher de Deus de acordo com os objetivos dele para ela em sua individualidade, história de vida e todas as circunstâncias de atuação.

Vida cristã frutífera: dois eixos (Mt 22.37-38):

Amar a Deus e ao próximo.

Glorificamos a Deus quando externamos a vida de Cristo em nós. Nosso propósito é tornar visível nosso personagem invisível, de modo que Deus possa ser reconhecido em nossa vida.

A marca da mulher cristã: amor exuberante

Jesus diz:

Eu os amei como o pai me amou. Permaneçam no meu amor.. […] Quando vocês obedecem a meus mandamentos, permanecem no meu amor. […] Este é meu mandamento: amem uns aos outros como eu amo vocês (Jo 15.9,11).

Somos guardiãs de tudo que recebemos: o cônjuge, as amizades, os filhos, o tempo, o talento, os interesses, as oportunidades, as tarefas…

Chamado: Lutar pelo rei e pelo reino

A nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais (Ef 6.12).

Nossa missão não é derrotar ou destruir pessoas. É nos posicionar com recursos espirituais contra um inimigo invisível e muitas vezes até imperceptível.

Impedimentos

Perspectivas distorcidas de si e do outro.

Orgulho e autopiedade

São dois venenos para o coração da mulher de Deus. Somos diferentes uns dos outros, mas todos somos necessários com sua própria função no corpo de Cristo:

Orgulho:

O corpo não é feito de uma só parte, mas de muitas partes diferentes. […] e se a orelha diz: ‘não sou parte do corpo porque não sou olho’, será que, por isso, deixa de ser parte do corpo? se o corpo todo fosse olho, como vocês ouviriam? […] mas nosso corpo tem muitas partes, e Deus colocou cada uma delas onde quis. […] O olho não pode dizer à mão: ‘Não preciso de você.’ E a cabeça não pode dizer aos pés: ‘Não preciso de vocês’ (1Co 12.14-21).

Os “coleguinhas” bíblicos do orgulho são arrogância – soberba – altivez – gloriar-se. Assim, o orgulho é uma ilusão espiritual do “eu”.

Autopiedade ou vitimização:

Não assumir o que se é, mas sempre se considerar injustiçado.

A crise do universo feminino interior

Orgulho:
– Ativismo – preciso fazer de tudo
– Superioridade – sou melhor que todos
– Relacionamentos superficiais – não preciso dos outros
– Intolerância – as coisas precisam ser do meu jeito
– Desejo de poder

Perfeccionismo:
– Insatisfação constante – sempre há o que melhorar
– Espírito crítico – sempre achar defeitos
– Dependência de aprovação – insegurança naquilo que faço.

Ansiedade:
– Medo paralisante
– Incapacidade de lidar com a realidade
– Depressão

O que Deus diz sobre o orgulho?

Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes (1Pe 5.5).

O orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda (Pv 16.18).

Todo aquele que a si mesmo se exaltar será humilhado, e todo aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado (Mt 23.12).

Deus odeia tanto o orgulho porque é seu concorrente em nosso coração pela supremacia da nossa vida. É a nossa pretensão de ocupar o lugar que cabe a Deus em nossa vida.

Como reconhecer o orgulho:
1) Não suportar quando não nos dão atenção.
2) Não suportar quando não nos dão valor.
3) Não suportar censuras ou humilhações.
4) Precisar estar na liderança e definir o ritmo.

Outro aspecto é a inveja, o pecado da imaginação do orgulhoso:

De onde vêm as discussões e brigas em seu meio? Acaso não procedem dos prazeres que guerreiam dentro de vocês? Querem o que não têm, e até matam para consegui-lo. Invejam o que outros possuem, lutam e fazem guerra para tomar deles e, no entanto, não têm o que desejam porque não pedem, e quando pedem, não recebem, pois seus motivos estão errados: pedem apenas o que lhes dará prazer (Tg 4.1-3).

Infelizmente, nossa miopia espiritual nos leva a só enxergar o orgulho dos outros e não o nosso.

Como vencer o orgulho destrutivo?

Cultivando o orgulho “aprovado”:

Que o sábio não se orgulhe de sua sabedoria […] aquele que deseja se orgulhar, orgulhe-se somente disto: em me conhecer e entender que eu sou o Senhor, que demonstra amor leal e traz justiça e retidão à terra. Isso é o que me agrada (Jr 9.23-24).

Protegendo o coração:

Acima de todas as coisas, guarde o seu coração, pois ele dirige o rumo de sua vida (Pv 4.23).

Reprogramando a mente:

Não imitem o comportamento e os costumes deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma mudança em seu modo de pensar, a fim de que experimentem a boa, agradável e perfeita vontade de Deus para vocês (Rm 12.2).

Mulheres cheias do Espírito produzem o fruto de Espírito

O fruto do Espírito expressa o caráter de Cristo:

Não sejam egoístas, nem tentem impressionar ninguém. Sejam humildes e considerem os outros mais importantes do que vocês. Não procurem apenas os próprios interesses, mas preocupem-se também com os interesses dos outros. Tenham a mesma atitude demonstrada por Cristo Jesus (Fp 2.3-4).

O segredo: pensar com moderação:

Com base na graça que recebi, dou a cada um de vocês a seguinte advertência: não se considerem melhores do que realmente são. Antes, sejam honestos em sua autoavaliação, medindo-se de acordo com a fé que Deus nos deu (Rm 12.3).

A prática: Servir com suavidade:

Amem as pessoas sem fingimento. Odeiem tudo o que é mau. […] Vivam em harmonia uns com os outros. Não sejam orgulhosos, mas tenham amizade com gente de condição humilde. Não pensem que sabem tudo (Rm 12.9-16).

Provações: Ferramentas de Deus para trabalhar no orgulho: o sofrimento nos humilha.

Conclusão: A mulher que quero ser – piedosa e produtiva

Jesus diz:

Vocês não me escolheram; eu as escolhi. Eu as chamei para irem e produzirem frutos duradouros, para que o Pai lhes dê tudo que pedirem em meu nome. Este é o meu mandamento: amem uns aos outros (Jo 15.16).

Claudia Kriger – domingo, 12/3/2023


Programações

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Culto - 19h
Apenas presencial

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