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Exemplares por causa de Cristo

12/07/2021 | Mensagens, Pr Wilson Greve, Série em Tito

Série Tito 8

Texto bíblico básico: Tito 2.11-15

O texto bíblico acima oferece um resumo da essência do evangelho. Diante dele, não temos desculpa para uma vida cristã que não seja autêntica e para não sermos exemplos para outros.

1. A graça revelada

A ideia dessa revelação é de uma luz no céu que ilumina nossa vida.

É como o céu estrelado: assim como na cidade grande não conseguimos enxergar as estrelas por causa de tanta luz diferente, embora elas estejam presentes, muitas vezes não percebemos a graça de Deus, mas ela sempre está aí.

A graça tem sua origem em Deus

Vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie (Ef 2.8-9).

Não merecemos a graça de Deus e não podemos negociá-la.

A graça de Deus é eficaz sobre todos os homens

Os que em Cristo foram batizados, de Cristo se revestiram. Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus (Gl 3.27-28).

A graça de Deus transforma nossa vida, e é preciso permitir que ela faça isso.

2. A graça manifestada

A graça nos ensina a rejeitar a impiedade.

Impiedade é recusar dar honra a quem ela é devida. O ímpio não consegue reconhecer quem Deus é e nossa posição diante dele. Davi percebeu como afrontou o Senhor e confessou sua culpa:

Reconheci diante de ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas. Eu disse: Confessarei as minhas transgressões ao Senhor, e tu perdoaste a culpa do meu pecado (Sl 32.5).

 E nós, como agimos?

A graça nos ensina a rejeitar a paixão mundana

Não se trata de nos livrarmos das paixões, mas de ter condições de combater o pecado:

Morrendo, ele morreu para o pecado uma vez por todas; mas vivendo, vive para Deus. Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus. Portanto, não permitam que o pecado continue dominando os seus corpos mortais, fazendo que vocês obedeçam aos seus desejos (Rm 6.10-12).

A graça nos ensina a viver moderadamente

Trata-se de ter autocontrole – de saber como agir convenientemente:

Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12.2).

Para isso, é indispensável a transformação dos nossos pensamentos, das nossas atitudes, da nossa vida, tornando-nos sensatos. William Hendriksen tem um conselho útil para isso:

Sensatez é fazer uso adequado dos desejos e impulsos
que não são pecaminosos em si mesmos,
e vencer os que são pecaminosos.

A graça ensina-nos a viver de modo justo

A justiça que Deus espera não é a nossa satisfação, mas a que faz bem a todos, mesmo ao inimigo, e ele mesmo nos habilita para isso:

Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber. Fazendo isso, você amontoará brasas vivas sobre a cabeça dele. Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem (Rm 12.20-21).

A graça ensina-nos a viver piedosamente

Piedade não é virtude humana, mas viver para Deus, em verdadeira devoção ao Senhor. É empenhar-se plenamente em agradá-lo.

Nenhum soldado se deixa envolver pelos negócios da vida civil, já que deseja agradar aquele que o alistou. Semelhantemente, nenhum atleta é coroado como vencedor se não competir de acordo com as regras (2Tm 2.4-5).

A graça ensina-nos a viver com esperança

A esperança se desenvolve à medida que nos tornamos mais semelhantes a Deus – e a graça de Deus promove isso:

Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente somos renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos produzem para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno (2Co 4.16-18).

3. A operação da graça

Cristo se entregou voluntariamente por nós, por nos amar.

Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos (1Jo 3.16).

Cristo nos remiu do poder do pecado:

Ele entregou sua vida para nos libertar de todo pecado, para nos purificar e fazer de nós seu povo, inteiramente dedicado às boas obras (Tt 2.14).

Cristo nos capacitou para as boas obras:

Somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que nós as praticássemos (Ef 2.10).

Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores. Vocês os reconhecerão por seus frutos. Pode alguém colher uvas de um espinheiro ou figos de ervas daninhas? Semelhantemente, toda árvore boa dá frutos bons, mas a árvore ruim dá frutos ruins.
A árvore boa não pode dar frutos ruins, nem a árvore ruim pode dar frutos bons
(Mt 7.15-18).

Será que vivemos assim? É preciso refletir nisso!

Ensine essas coisas e encoraje os irmãos a praticá-las. Corrija-os com autoridade. Não deixe que ignorem o que você diz (Tt 2.15).

Pr Wilson R. Greve – domingo, 11/7/2021


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